sexta-feira, 26 de abril de 2013

Joseph Morgan fala sobre ‘The Originals’: O relacionamento a distância de Klaus e Caroline, novos inimigos e ‘uma nojenta escolha emocional’



Quando falamos com a estrela Joseph Morgan de “Vampire Diaries” há alguns meses atrás sobre a sua volta como ator principal do spin-off “The Originals”, ele admitiu que estava um pouco nervoso.
“Eu só tenho que dar uma chance”, ele nos disse então. “Estou me esforçando e estou um pouco preocupado, porque eu realmente quero que seja um sucesso, e eu quero continuar a explorar este personagem. Essa preocupação vem com o trabalho, não é mesmo? “
Nesses dias, a preocupação tem sido substituída por expectativa. O piloto para o novo programa vai ao ar como um episódio de “The Vampire Diaries” na quinta-feira, 25 de abril. Nós falamos com Morgan na terça-feira sobre o que os fãs podem esperar de “The Originals” – um ar mais adulto, uma relação duradoura com Caroline, novos personagens, e é claro, “uma das escolhas emocionais mais nojentas que nós já o vimos fazer. “
Zap2it: “The Originals” está há apenas dois dias de distância! Tem havido muita expectativa em cima deste programa. Você está nervoso, sobretudo, pelos fãs por finalmente verem o piloto?
Morgan: Eu estou realmente animado pelas pessoas que verão. Eu estou interessado, porque vi o piloto que foi apresentado à rede e ao estúdio, mas era uma versão diferente da que vai ao ar. O episódio que vai ao ar tem um pouco mais de “Vampire Diaries”, ao invés de apenas “The Originals”. Tem cenas extras. Eu sei que a rede e o estúdio adoram, mas isso vai depender da reação das pessoas. Eu realmente espero que elas reajam aos novos personagens que introduzimos ao enredo. Agora eu só estou pronto para deixar isso rolar por aí. Estou cansado de as pessoas não saberem o que está acontecendo, do que se trata a trama. Eu acho que já é hora das pessoas descobrirem. Tem tido tanto apoio e expectativa, estou ansioso para que os fãs sejam recompensados por isso.
O relacionamento entre Klaus, Elijah e Rebekah nunca esteve tão ruim. Neste ponto, é difícil imaginá-los decidindo se mudar para Nova Orleans como uma grande família feliz. O relacionamento deles vai melhorar ao longo deste episódio?
Definitivamente as coisas estão ficando mais complicadas, mas eu não sei se isso é um progresso ou não. No começo do episódio, parece que há uma linha. Klaus está em uma ponta, Rebekah está na outra e Elijah no meio, o grande mediador – mas também ainda há uma espécie de muro entre ele e a Rebekah. Ele está tentando resolver os problemas de família juntos, mas acho que o mais interessante sobre “The Originals” é que a sua dinâmica é complicada. Há certamente alguns momentos de ódio um pelo outro, tem coisas que você acha que eles nunca vão perdoar uns aos outros, mas há amor também. Como um ator, eu tomei uma decisão consciente de que existe amor. Quando ele diz essas coisas terríveis a Rebekah – “Você não é a minha família, você não é minha irmã, você não é nada para mim” – Eu acho que eu tenho que colocá-lo em um lugar onde ele desliga suas emoções. Ele constrói um muro em torno do que ele sente por ela, ao contrário de nunca ter sentido nada. São coisas que tornam isso muito interessante. Eu não sei se o relacionamento vai melhorar ou não, mas sei que vai ser mais explorado.
Conte-nos sobre alguns dos novos personagens que nós vamos conhecer. Camille [Leah Pipes], que foi colocada como um interesse amoroso para Klaus, é a figura humana no programa. Pelo que eu ouvi, ela não faz o estilo ingênuo Elena Gilbert.
“The Originals”, foi lançado como um programa mais sombrio, mais adulto e Camille personifica isso. Ela é a única personagem permanente humana que está no programa, mas ela vem muito calejada. Os personagens de “The Vampire Diaries”, no início, tinham experimentado a tragédia, mas eles vieram de um lugar muito inocente. Ela vem muito mais desgastada, com um certo entendimento das trevas. Eu tenho uma cena boa com ela – alguns desentendimentos, mas uma cena adequada – e eu acho que é um dos melhores trabalhos que já fiz. Apesar de eu não falar muito na cena, foi um desafio para mim. Eu realmente gosto de trabalhar com Leah. Ela faz escolhas interessantes com Julie. Ela é uma garota bonita, mas para mim, ela não se parece com a maioria dos fãs que assistem o programa, por exemplo. Eles podem ter um pouco mais de dificuldade de se identificarem com ela e é isso que a torna tão intrigante. Ela é uma personagem fantástica.
Nós vamos conhecer Marcel [Charles Michael Davis] que vem comandando Nova Orleans. No trailer, parece que Klaus está pronto para derrubá-lo.
Eles tem uma história, uma amizade, mas com certeza Klaus está cobiçando o que Marcel conseguiu conquistar na sua ausência. Klaus é de longe a criatura mais poderosa – ele é um vampiro original, ele é um híbrido, todas essas coisas. Marcel é apenas um vampiro, gerado por Klaus. Mas o que Marcel tem que Klaus não, é este exército. Ele comanda a cidade, os vampiros, tem as bruxas na palma de sua mão. Elas não podem usar magia sem que ele permita. O que lhe falta em poder pessoal, ele compensa em influência. Devem acontecer coisas que farão os dois perderem a cabeça e é aí que o desafio começa. Klaus é um exército de um homem só, mas Marcel tem um de verdade.
Isso soa como se Marcel tivesse conseguido criar a família que Klaus sempre quis, mas não com híbridos.
Isso é muito inteligente da sua parte, porque com certeza é de onde a inveja e o ciúme vem. Além disso, eles gostam do Marcel. Os personagens reagem a ele, ele é carismático. Klaus não tem isso, e ele não consegue compreendê-lo. Ele desconfia das pessoas, as pessoas o traem, e ele as trai também. Ele não tem as qualidades de liderança que Marcel tem. Ele está com inveja do carisma que esse cara tem.
Haverá muita conversa sobre Caroline nesse episódio? Se Klaus está se preparando para se mudar para Nova Orleans, eu imagino que ela seria a maior motivação para ele ficar em Mystic Falls.
É feita uma referência no episódio. Klaus faz referência a isso e ele reconheceu nas gravações perto do fim. Não é como se ele estivesse neste lugar novo e pensasse “Bem, esqueça ela!” Acho que o ideal para Klaus seria que ela viesse para Nova Orleans e ele ainda estivesse apaixonado por ela. Eles não vão introduzir um novo interesse amoroso e “Ei, ele está com uma garota agora!” Eles respeitam os fãs suficientemente para reconhecer Caroline e que isso potencialmente pode vir a funcionar em algum momento.
Poderia acontecer de última hora, de a Candice Accola fazer parte de “The Originals”?
Eu acho que “The Vampire Diaries” iria sofrer muito se perdesse Caroline Forbes. Eu realmente sinto que não seria bom para o programa, ela vir para “The Originals”, e nós temos que manter o equilíbrio, agora que o trabalho ficou maior. Há dois Programas para manter, então eles devem manter um relacionamento a distancia, no mínimo, por um tempo.
E sobre a Hayley [Phoebe Tonkin]? Ela é um interesse amoroso viável para Klaus, ou foi só um caso?
Eu acho que aquilo foi só um caso. Acho que vai haver algum resultado, algumas das consequências do caso no episódio. Vamos ver como eles se sentem sobre isso e como afeta ambos. Ele não está tentando reacender isso, e acho que nem ela. Eu realmente amei que isso tenha acontecido entre eles, porque só serve para mostrar a natureza imperfeita do caráter de Klaus. Acho que foi uma escolha muito ousada da Julie e dos escritores, porque eles sabiam muito bem a repercussão que isso teria, a reação de todos os fãs. Os fãs de Klaus e Caroline odiaram que ela tenha feito isso, mas ele sempre foi um personagem falho. Ele não está em forma perfeita. Ele cometeu mais erros em sua vida do que centenas de pessoas juntas, então cometer um erro desses… Quero dizer, ele é um cara, ele responde à sua natureza, ao seu instinto – Eu acho que foi uma escolha ousada e certa. Apoiei isso.
Agora que Klaus é a figura central do programa, devemos esperar para vê-lo como o herói da história ou ele continuará sustentando seu status de vilão?
Eu acho que eu iria mais além e diria que ele está mais para um anti-herói. Ele definitivamente não é um herói. Ele faz coisas terríveis no piloto; faz uma das escolhas emocionais mais nojentas que já o vi fazer. Ele não é o vilão desta peça. Estamos torcendo por ele – Eu espero que nós estejamos torcendo, ou o programa não vai funcionar. Isso foi o que me atraiu para o programa. Eu nunca iria pensar que o cara que entrou e assassinou a Tia Jenna poderia ter seu próprio programa e que as pessoas estariam torcendo pelo sucesso dele. Eu acho que enquanto nós continuarmos mostrando a sua fragilidade, seus momentos de vulnerabilidade, nós vamos torcer por ele. Ele é um anti-herói. Eu acho que se eu ficasse por alguma razão, ou seja, se isto virasse uma série, a história ocasionalmente poderia retratar a salvação de Klaus.

                               créditos! 
Tradução e Adaptação: Gracinha Leal – Equipe TVD-Love |

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