Na notícia abaixo, Oliver Luckett, quem auxilia o Ian no comando de suas redes sociais, fala sobre várias coisas a respeito das mídias sociais. No texto, o Ian é citado várias vezes, sendo ressaltada a influência que o ator exerce sobre as pessoas na plataforma online.
Numa era quando praticamente todo mundo tem uma página no Facebook, por que o Presidente Barack Obama, a Ford Motor Co. e Ian Somerhalder foram à mesma pessoa para comandar suas vozes online?Oliver Luckett e sua empresa, theAudience, são produtores virtuais, criando milhares de conteúdo por dia: páginas no Facebook, vídeos, mensagens no Twitter — praticamente qualquer coisa com o potencial de se tornar viral.Luckett diz que antigos modelos de comunicação perderam influência; construir conteúdo original e compartilhável agora é a forma mais valiosa para se conectar com as pessoas. E ele argumenta que os mesmos princípios se aplicam pro caso de você estar fazendo campanha para um líder no mundo livre ou vendendo carros.“Estou chocado que tanto dinheiro ainda é gasto com televisão,” Luckett disse ao Yahoo Newsdurante uma entrevista no seu escritório em Los Angeles. “A audiência online é o alvo agora.”Em fevereiro, a Cadillac recebeu muita atenção, e um pouco de chacota, por seu comercial de TV exaltando os valores da cultura do consumidor americano. Na semana passada, a Ford ofereceu sua resposta: um testemunho do ativista Pashon Murray de Detroit que supera a Cadillac ao exaltar a comunidade trabalhadora enquanto maliciosamente promove o próprio carro elétrico da Ford.É claro, o vídeo foi visto milhões de vezes no YouTube em menos de uma semana. Mas a verdadeira base que o theAudience dey à Ford foi a “capacidade de compartilhar”, um alvoroço nas mídias sociais, significando que milhões de pessoas mostraram o vídeo uns aos outros e subsequentemente, se seguiram análises da mídia tradicional. E tudo foi feito sem uma campanha cara de propaganda.O vídeo em si foi concebido pela Ford, mas saber como levar o conteúdo ao público certo foi onde a equipe de Luckett garantiu o sucesso. “Dados de compromissos não podem ser comprados,” disse Luckett.Os princípios são portáteis. Quando você é o presidente dos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas já estão inclinadas a escutar. Mas motivar as pessoas a agir, mesmo entre a sua base de apoiadores, é uma outra história.Então, para a reeleição de Obama de 2012, o theAudience desenvolveu uma “arquitetura social” para o Obama, criando conteúdo original e compartilháveis como infográficos que poderiam ser disseminados entre os apoiadores do presidente. Durante a campanha, o theAudience esteve envolvido em cerca de 60 páginas no Facebook, incluindo a principal página do Barack Obama, Woman for America e sites de campanha de vários estados competitivos.Aquele conteúdo foi compartilhado através de uma onda de apoiadores famosos, figuras políticas influentes e finalmente, chegou aos votantes do cotidiano, alcançando 261 milhões de pessoas por semana.“No dia da eleição, essa comunidade foi um fator chave no arsenal digital ajudando a impulsionar votos antecipados, a mensagem da campanha, levantamento de fundos e por fim, comparecimento às urnas,” disse Luckett.No mundo do entretenimento, o theAudience cria conteúdo social para grandes estrelas como Mark Wahlberg e o comediante Russel Brand. Mas também ajudou a alavancar e definir carreiras de figuras como o astro de “The Vampire Diaries” e “Lost”, Ian Somerhalder.Nos últimos anos, Somerhalder construiu uma base de fãs online que é mais influente do que a de muitos de seus famosos contemporâneos.“Os relacionamentos e famílias que eu tenho estabelecido a partir da interação online está crescendo e se aprofundando a cada dia,” Somerhalder disse ao Yahoo News.Caso em questão: Luckett aponta a página da cantora Katy Perry no Facebook. Ela tem mais de 65 milhões de “fãs” em sua página, mas apenas poucos milhares são ativos no site.Ao mesmo tempo, Somerhalder tem pouco mais de 10 milhões de curtidas em sua página no Facebook, mas mais de 1 milhão desses fãs estão se envolvendo ativamente com sua página a qualquer dado momento.Luckett pontua que a página de Perry no Facebook é basicamente uma transmissão de propagandas, divulgando o mesmo conteúdo a leitores pelo mundo.Enquanto isso, Somerhalder está postando fotos de suas viagens, links para histórias de notícias e causas importantes para ele. É lido mais como uma conversa do que como um comercial.“Você está basicamente produzindo um show no Facebook, Tumblr e Twitter,” Luckett diz sobre a voz online produtiva de Somerhalder. “Você precisa de personagens adoráveis para manter as pessoas em suas cadeiras.”Na sede do theAudience, dezenas de especialistas em mídia se amontoam no escritório. O conteúdo que eles produzem alcança mais de um bilhão de usuários diariamente.Pairando sobre o espaço de trabalho, está um painel de um polvo roxo gigante, com seus tentáculos massivos se estendendo por um longo concreto. A metáfora é difícil de não ser compreendida: se você está seguindo uma pessoa famosa online, o theAudiente provavelmente está por trás daquela voz.Luckett é consumido por dados. Durante uma entrevista de 90 minutos, ele demonstrou constantemente novos conteúdos produzidos por sua empresa: fotos, vídeos virais e sim, exibição de estatísticas numa tela de exibição gigante.Em 2008, Luckett vendeu sua empresa DigiSynd para a Disney, a qual o colocou no comando do desenvolvimento das mídias sociais da Disney. A Disney estava presa num conjunto de ideias antiquado, ele disse sobre trazer seus personagens e histórias para dentro da idade moderna.“O que eu aprendi quando entrei para a Disney foi que eles tinha uma política uniforme de que nenhum conteúdo poderia estar em plataformas além das mídias pagas ou no site da Disney,” disse Luckett. “Tive que entrar como um rebelde.”Se você fosse para fora do site da Disney, você provavelmente não poderia assistir ou ver qualquer coisa feita por eles. Por mais louco que possa parecer, isso era mais regra do que exceção para as grandes organizações midiáticas.Hoje, Luckett diz que a Diseney aprendeu a escutar seu público — uma das bases de fãs mais apaixonada e comprometida no mundo. Por exemplo, quando e empresa estava vendo sobre produzir a sequencia do filme “Procurando Nemo”, a rota tradicional teria sido simplesmente produzir outro filme em torno do original, de personagem homônimo.Mas como se vê, os fãs se tornaram mais apaixonados pela personagem secundária Dory, o peixe dublado pela Ellen DeGeneres.“É por isso que a sequência é chamada ‘Procurando Dory’,” Luckett diz sorrindo. “Caso contrário, eles não fariam ideia.”Após sair da Disney, Luckett fundou o theAudience com o agente Ari Emanuel e o aprendiz do Facebook Sean Parker.O objetivo deles ela auxiliar clientes no entretenimento e na política a se conectarem com pessoas por formas que partiam de métodos fortes às propagandas corporativas tradicionais.Por exemplo, Luckett fala sobre Jimmy Fallon tomando conta das rédeas do “Tonight Show“, programa da NBC. Quando o Jay Leno deixou o palco, vários obituários foram escritos sobre como a era dos talk shows noturnos havia chegado ao fim. Mas em poucas semanas desde que Fallon assumiu o programa, ele produziu várias tomadas de comédia que se tornaram virais. Em troca, os milhões de pessoas que assistiam esses vídeos no YouTube se traduziu literalmente me mais pessoas assistindo ao programa de TV do Fallon.“Isso o torna mais poderoso. Isso o torna mais parte do espírito da época,” Luckett diz. “Porque ele está trazendo público de outras plataformas.”Mas ao mesmo tempo, a empresa de Luckett produz conteúdo publicados sob o nome dos clientes de seus clientes. Baseados nos exemplos numerosos que vi, um que poderia descrever o que Luckett e o theAudience fazem como uma forma altamente evoluída e sofisticada de escrita fantasma. Existe uma separação entre autenticidade e composição de um tweet usando o nome de uma celebridade?Para Luckett, não é simplesmente um caso de apertar “publicar” e seguir em frente. Antes de aceitar uma pessoa ou uma empresa como clientes, Luckett as fazem assinar um acordo de pessoalmente revisar e autorizar qualquer conteúdo que a empresa cria.De volta ao exemplo do Obama. Luckett diz que o conteúdo presidencial que ser algo que o próprio presidente possa criar e compartilhar se ele não estivesse simultaneamente no meio de uma campanha ou governando.“O que nós escolhemos consumir, como nós votamos e o que acreditamos estão entrelaçados com a estrutura integral da mídia como um todo,” Somerhalder disse. “Órgãos corporativos, agências governamentais e até mesmo os indivíduos são encorajados a escutar as vozes apaixonadas ecoando online ao nosso redor.“
créditos Fonte | Tradução e adaptação: Fernanda – Equipe Ian Lovers
Nenhum comentário:
Postar um comentário