terça-feira, 14 de outubro de 2014

[REVIEW] {THE VAMPIRE DIARIES} – EPISÓDIO 6×02 – YELLOW LEDBETTER



Oi gente, desculpem pelo atraso da review, mas, eu estava colhendo informações na minha cabeça pra poder falar do episódio seguinte da estreia polêmica. Essa daqui vai ficar um pouquinho grande, mas, eu juro, tentei ser o menos prolixa possível! ;)
Bom, tem tanta coisa que me incomoda na sexta temporada que ainda estou revisando mentalmente as cenas da quinta pra poder ver se me convenço que vale a pena assistir mesmo.
A primeira coisa que sinto é que aquele meu tom de comédia está se perdendo a cada episódio que passa, porque, a minha série acabou lá atrás, na quarta temporada quando Elena e Stefan sentaram na escada e ele disse a ela que não dava mais pra ele. Foi aí que minha série terminou, com um episódio de Bônus nas ilusões dos dois numa vida futura.
Não, eu não sou Stelena e sempre fiz questão de frisar isso, sou #defan pra sempre, porém, pra mim a história sempre foi do relacionamento conturbado dos irmãos e a pobre da Elena entrou nesse balaio de paraquedas. Mas, delena foi construída na terceira temporada, e na quarta destruída.
Faria muito sentido pra mim, após aquele momento da escada, ela se entender com o Damon, sim, porém, da forma que eles construíram numa temporada inteira que estavam procurando o Stefan, não do jeito que foi. Eles poderiam desenvolver uma quarta temporada incrível, em busca da cura, e Elena e Damon firmando o relacionamento, sem a porcaria da sirebond destrutiva. Querer que delena fosse justificado com uma ligação desnecessária destruiu um relacionamento interessante e o transformou em conturbado. Seria muito legal ver a mocinha dividida entre a segurança do amor de Stefan e a aventura do amor de Damon, como é nos livros, e por isso, o torna viável.
Cagaram a minha série, e isso me revolta, todavia, como boa fã, permaneci assistindo, na esperança que os plots se resolvessem e fizessem sentido. Porém, sigo na missão de achar coerência nos pensamentos de Julie Plec e Caroline Dries, porque, o que elas bebem e fumam antes de escrever deve ser muito forte, não consigo alcançar!
Sendo assim, vamos falar do novo episódio da nova temporada. Semana passada comentei que não achei digno Elena querer apagar as memórias de Damon. Explico, por mais intenso que tenha sido um amor, ele nos transforma. E, apagar essas informações da nossa vida apaga boa parte do nosso amadurecimento e desenvolvimento como pessoa. (exceto pelo fato que a personagem regrediu sinistramente, mas isso não vem ao caso agora) Ela sabia disso quando pediu pro Stefan não fazê-lo. Mas, aí, é covarde pra seguir sua vida com a desculpa que o Damon destrói a dela. Não, cara, apenas não!
Elena, você é fraca e fez suas escolhas erradas, mas, você escolheu! Ninguém te obrigou a usar drogas, nem a fazer nada. A sirebond acabou faz tempo, desde então, tudo o que você fez foi responsabilidade sua, não coloque a culpa nos outros pelas suas burradas, ok?! Obrigada, de nada!
Outra coisa que me incomodou muito foi Alaric aceitar essa palhaçada. Caramba, ele é o único sujeito realmente adulto nessa bagaça, e deveria colocar um pouco de juízo na cabeça dos adolescentes-préadultos. Era hora dele dizer: Elena, minha filha, sua vida não vai se resolver apagando as memórias, você tem que aprender a sofrer e superar a perda, assim como você fez quando era humana. Assim como você fez quando perdeu várias pessoas que amava. Você supera, um belo dia, a dor não incomoda tanto, fica só a saudade que aperta, mas, você supera! Só que, não, ele não o fez, e isso pra mim foi a degradação de um personagem que já vinha se perdendo faz tempo.
E, em seguida, temos Caroline surtando com “como assim eu sou neurótica e ninguém mais liga pra isso?”. Porque, sério, Ninguém estava se importando com os mortos e o outro lado. Todos seguiram suas vidas, do seu jeito. Alaric dando aula na faculdade e tentando se adaptar a vida de vampiro, Elena seguindo as aulas na faculdade e decidindo pela profissão do pai, Tyler resolveu cursar e se adaptar a vida nova, Matt seguindo em frente na cidade sem vampiros, Jeremy, meio perdido nisso, mas, preocupado em se auto-flagelar, e a própria Caroline focada em voltar pra casa, pra vida que lhe é familiar.
Então, por que diabos, só o Stefan está sendo crucificado em querer seguir em frente com a vida dele? Por que somente ele está sendo rechaçado porque, APÓS TENTAR TUDO O QUE LHE FOI PASSADO, e visto que não há como trazer o irmão de volta, ele resolveu tentar viver normalmente? Coisa que ele NUNCA fez antes. Por que, me respondam com sinceridade, ele precisa ser a cola que liga todos os personagens se ninguém se importa de verdade com o que ele está sentindo?
Caroline teve uma crise, e vejam bem, foi muito mais por ela ter sido ignorada por ele do que por ele ter desistido de procurar um jeito de trazer Bonnie de volta. Crise esta, que ela não teve com a Elena por apagar a memória do que, a própria diz, ter sido o amor da vida dela. Ela não está cobrando coisas de mais ninguém, mas se achou no direito de cobrar do Stefan.
Além da palhaçada inexplicável de se meter na casa dele, num jantar que ele teria, íntimo, com uma pessoa que, claramente, ele se importava, e deixar, e participar, do showzinho do Enzo. Eu não queria enxergar, mas, analisando friamente, sim, esse sermão babaca foi puro egoísmo e ciúmes de uma personagem que tinha se desenvolvido fantasticamente e, foi destruída com a hipótese de ter se apaixonado e regredido. Caroline estava passando de co-dependente de macho a menina de atitude e, voilá, retornaram pra infantil e psicótica da primeira temporada. Chata, arrogante e neurótica.
Pra completar a ceninha ridícula, ela desaba de chorar no carro, como uma criança mimada e abandonada. Seria fofo, Enzo chegar e defendê-la, se o motivos fosse outro. Ela magoada com um amigo, mas, não, não foi. Foi patético, desnecessário e abusivo. Ele não tinha NENHUM direito de fazer o que fez com a Ivy, e muito menos magoar o Stefan dessa forma. Mas, o pior de tudo, pior mesmo foi ele achar que tem direito de falar do relacionamento entre Stefan e Damon.
Não, NINGUÉM TEM DIREITO DE FALAR DE DEFAN, sem ser um dos dois. Ninguém tem capacidade de citar uma Eternidade de sofrimento sem ser o Damon. Ninguém pode dizer que Stefan não se importa com o irmão. Ninguém pode abrir a boca pra falar deles.
“Um irmão nunca desiste” – Não dá pra contar quantas vezes o mais novo cuidou do mais velho, quantas vezes Stefan se sacrificou pra cuidar dele, quantas vezes ele tentou salvar Damon de si mesmo. Ah sim, Damon também cuidou do irmão inúmeras vezes, mas, nessa contagem, o caçula sai disparado na frente. Ele nunca desistiu do irmão mais velho ENQUANTO HOUVE UMA ESPERANÇA DE VIDA. Inclusive, enquanto ele enxergava um pouco de humanidade no Damon, ele estava lá tentando recuperá-lo. Podemos dizer o mesmo de Damon? Não, não podemos. Na terceira temporada vimos o Salvatore mais velho cobrindo os rastros do irmão apenas porque pensava que ele estava perdido e queria evitar o sofrimento da Elena.
Preciso lembrar o que ele disse? “Você não vai viver tempo suficiente pra ver o retorno do Stefan”. Mas, ela insistiu, e foi na insistência dela, quando Stefan salvou a vida dele, DE NOVO, que ele percebeu que o irmão estava ali ainda, e resolveu correr atrás. Mas, ele já tinha desistido de salvar o irmão que se perdeu pra, tananam, salvar a vida dele!
Então, não, não admito que incluam esse discursinho de ódio na boca de um personagem que até outro dia era secundário, pra falar que Stefan não presta. Ah, se alguém vier com o argumento que Stefan não procurou o Damon enquanto ele esteve preso na Augustine, eu lembro uma coisinha aqui, eles estavam brigados, por causa do próprio Damon. Eles passavam épocas enormes sem se esbarrar, e portanto, Stefan não fazia a menor ideia do que estava acontecendo. Enquanto, o tempo que Stefan esteve preso num cofre, sofrendo, também, ninguém, e eu incluo todo o restante, como Elena, e a própria Caroline, cheia de hipocrisia, pegou a miséria de um telefone e tentou falar com ele, pra saber se estava bem.
Posso então, concluir o que penso dessa desistência do Stefan. Acho que ele tem todo o direito de tentar viver uma vida normal depois de quase dois séculos tentando consertar o estrago que foi ele ter tentado viver como vampiro. Depois de todo tempo que ele lutou contra a sede de sangue, lutou contra o fato de se importar demais e sofrer demais com isso, ficar entre a necessidade de se alimentar e a compaixão pelo próximo, e o tanto que se importava em consertar o estrago que foi a relação dele com o irmão, finalmente, ele não tem mais nada disso. Perdeu o irmão, mas, ao invés de se afundar num mar de sofrimento, está se mantendo firme, e pra isso, precisou se livrar dos traços que iriam confrontar isso todo dia, Caroline. Então, desculpem, mas, concordo, Stefan precisa sim, seguir em frente, porque todos estão fazendo isso, e nessa, quem mais tem direito a isso é ele.
De qualquer forma, esse episódio pra mim foi algo inacreditável. Digno de pega e joga no lixo tudo o que foi escrito antes disso, porque a incoerência e falta de sentido reinou soberana.
Enfim, vou passar direto pelo capítulo Jeremy, Matt, Tripp e Sarah. Em algum momento isso vai vir de novo e entenderei o papel deles nesse samba do criolodoido afrodescendente com distúrbios psicológicos.
Enquanto toda essa neurose absurda acontecia, o refresco foi a resolução do mistério da palavra cruzada. Me disseram que o título do episódio ia fazer sentido, muita coisa seria explicada, e tô aguardando até agora, mas, achei divo a forma como desenvolveram a relação Bamon de entendimento. Eles surgindo no otherside alternativo de mãos dadas e pipocando com aquelas caras de “eca” foi demais!
As duas passagens entre a descoberta de “quando” estão e o momento em que descobrem que não estão sozinhos, e como a convivência deles mudou nesse ínterim foi top! Adorei como eles se acostumaram a se entender, e espero que este plot seja melhor desenvolvido dessa vez.
Pra terminar, é isso, não tenho muitas coisas positivas pra falar desse início de temporada. Além da falta de coerência absoluta com as temporadas anteriores, nada me surpreendeu de verdade. Continuo aguardando que melhore.

Ah, sim, upgrade!
Não falei das cenas de lenga-lenga de Elena tentando lembrar de quando se apaixonou pelo Damon porque, pra mim, era tão óbvio que foi durante o tempo que Stefan foi embora com o Klaus e ela transferiu o sentimento pro Damon, que deixei passar batido. Não me incomoda o fato disso ter acontecido porque pra mim era muito claro, e não critico a personagem. Num momento de fragilidade, ela se agarrou naquele que foi a âncora pra ela, era ele que tava ali, enquanto o amor dela estava distante e indiferente. Mas, numa boa, pra mim isso não anula o amor que a Elena sentiu e sente por Stefan, nem diminui o amor dela pelo Damon. O que eu acho.

E vocês, o que acharam? Têm alguma coisa a acrescentar? Deixe seu comentário!

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