segunda-feira, 11 de maio de 2015

IAN REVELA QUE ATORES NÃO GOSTAM DE TER QUE DIZER AS FALAS COM TEMAS SOBRENATURAIS



RIO- Há seis anos, Ian Somerhalder dá expediente atacando o pescoço alheio em “The vampire diaries”, cuja sétima temporada está confirmada para 2016. Na contramão de sua companheira de cena e ex-namorada, atriz Nina Dobrev, que pediu para sair da série, ele afirma não ter se cansado do papel de vampiro.
— O show tem que continuar. Ainda há muitas histórias, bons personagens. A série deu uma exposição que nos possibilitou fazer outras coisas — justifica ele, que encarna o protagonista Damon Salvatore, que disputa Elena (Nina) com seu irmão Stefan (Paul Wesley) na trama, que no Brasil é exibida pela MTV.
Ele garante que a próxima fase da produção, que mistura dramas adolescentes com vampiros e outras criaturas, será mais animada.
— Vamos voltar às origens. Vai ser mais soturna e sexy, com menos componentes sobrenaturais. Quem morrer morreu. Não ressuscita mais — adianta Ian, que já ouviu queixas de colegas sobre os roteiros: — Não que eu seja incrível, mas vi atores reclamando de ter que dizer falas sobre coisas de bruxaria às 5 da manhã, hora em que gravamos. Eles não acreditam nas falas. Por que fazem isso, então? Esse é meu trabalho. Posso estar aqui falando sobre mudar o mundo, porém, tenho de contar essa história da melhor maneira possível.
Ian tem mesmo vontade de discutir o futuro do planeta. No dia 4 de maio, quando veio ao Rio para participar de conferência com fãs e de uma campanha da Azzaro, ele contou que vai abrir uma escola, nos EUA, em que ensinará crianças a “viver em harmonia com o planeta” e cuidar de animais abandonados. Até a equipe da série ouviu lições de sustentabilidade.
— Damon tem um carro velho. Pedi aos autores que trocassem por um movido a biodiesel ou energia elétrica — conta Somerhalder, que tem uma fundação em prol da sustentabilidade que leva o seu nome: — O Damon tem 170 anos e, por ser um vampiro, ainda vai viver pelo menos mais uns mil anos. Por isso, tem que cuidar do meio ambiente.
Em sua quarta vinda ao país, o ator fica impressionado com a histeria das fãs brasileiras.
— Em nenhum outro lugar do mundo vi tanto fervor e paixão. Agradeço por isso, pois é melhor do que ser odiado, como o George W. Bush. Acho que elas deveriam canalizar essa energia para algo positivo.

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