quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ENTREVISTA COM JOSEPH MORGAN





Recentemente, Joseph Morgan concedeu uma entrevista ao site Dread Central e contou um pouco mais sobre seu trabalho no filme independente Armistice, seu gosto por interpretar vilões e até mesmo sobre The Originals.
Primeiramente, ele falou sobre o que o atraiu para o filme:
“Trabalhar com o diretor Luke Massey foi a principal coisa que me atraiu para o projeto. Trabalhei com ele em um curta-metragem anteriormente e com Matt Ryan, que interpretou outro papel em Armistice. Luke foi o diretor de fotografia, e foi uma grande experiência.”
“Luke estava para os filmes como eu estava para as histórias em quadrinhos, então nós éramos nerds juntos. Quando ele me apresentou Armistice, que é sua estréia na direção, e eu conheci Ben, que escreveu o filme com ele, pareceu ser a oportunidade perfeita para um trabalho com um nível mais profundo.”
“Eu tinha um pouco de experiência atuando antes de isso tudo começar, mas eu não tinha o perfil que tinha agora e, certamente, não tinha experiência em trabalhar com algo, não só atuando, mas como também produzindo e tomando decisões conjuntas para o desenvolvimento da história e do personagem. Fazer parte de algo assim foi muito, muito atrativo pra mim. Foi uma experiência muito recompensadora. Nesse filme, nem tudo o que você espera vai ou não acontecer. Esse foi um projeto pelo o qual eu vou me orgulhar pelo resto da minha carreira.”
Em Armistice, Morgan carrega praticamente o filme inteiro em seus ombros, ele comenta:

“Eu fico me perguntando se algum dia eu terei oportunidade de conseguir um papel como esse, com todos aqueles momentos criativos. Especialmente agora que estou em uma série de TV com 43 minutos de duração em cada episódio. São raros os momentos em que você pode passar um momento contemplando. É tudo muito rápido, e tem muitas cenas que são editadas para se adequarem ao tempo.”
“Fazer um filme em que você precise se envolver a esse ponto com o personagem, a ponto de se relacionar com ele, torcer por ele, sendo que ele diz quase nada em quase tudo, é um desafio enorme, mas emocionante. Eu me lembro de dizer pro Lucas e pro Ben que mesmo se apenas nós três gostássemos do filme teria valido a pena, pois foi um papel em que fiquei extremamente animado e aproveitei cada segundo imensamente.”
Ao longo de sua carreira Joseph Morgan tem interpretado mais anti-heróis que heróis, e comenta se prefere mais esse lado sombrio:
“Eu gosto de ser vilão, mas não é algo que eu fique procurando, estou sempre à procura de coisas realmente interessantes e suponho que um papel que se diferencie dos outros é bem mais interessante, com mais camadas sabe?”
“Eu fiz uma refilmagem de Ben Hur para a televisão e sei que o personagem é amplamente considerado como um herói, mas para mim o desafio de interpretar um papel como esse foi de olhar para o personagem e ver os defeitos dele, o que o levou a ser consumido por vingança. Então, sim, talvez eu me sinta atraído mais pelos papéis sombrios, mas não é como se eu fosse ler a descrição de um personagem e falar ‘Isso não é sombrio o bastante para mim’ *risos* Estou sempre a procura de algo desafiador, algo que vá me permitir mergulhar fundo emocionalmente.”
“Tenho que ser capaz de simpatizar com um personagem para interpretá-los, Tenho que ser capaz de me relacionar com eles e entender seus motivos, mesmo que não concorde. Preciso entendê-los porque se não, estarei apenas interpretando um personagem bidimensional. Sobre interpretar Klaus, fazer uma série de televisão permite que você explore um personagem por muito mais tempo do que em um filme. Já tenho interpretado ele por muito tempo, e ainda me divirto fazendo. Sou perfeccionista então sou constantemente capaz de melhorar em algo, ou nesse caso, em alguém. Ser capaz de conquistar as pessoas com um personagem complicado e malvado como Klaus é um desafio que eu gosto muito.”
Klaus tem dado muita dor de cabeça no universo de The Vampire Diaries e agora de The Originals, então foi perguntado a Morgan qual seu momento favorito do personagem.
“Não sei cara! Isso é muito difícil! *risos* Seria como perguntar qual seu filme preferido, e eu poderia responder que meu filme preferido é Clube da Luta, mas também é Os Doze Macacos… Eu poderia responder essa pergunta, mas minha resposta seria uma porcaria, porque seria a primeira coisa que eu conseguiria pensar agora, mas não significa que em cinco minutos a resposta seria diferente. É difícil… Muito difícil… Não me faça responder isso!” *risos*

Tradução e adaptação: Raquel Oliveira | VIA

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