quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Ian Somerhalder para o Ecorazzi.com

No sábado à noite, a Ian Somerhalder Foundation fez uma festa de Halloween em seu primeiro evento de caridade: Empoweresque, uma festa à fantasia e de arrecadação de fundos, concebida para capacitar mulheres e jovens. O evento foi realizado em Atlanta, e o Ecorazzi teve o privilégio de estar presente. Ian estava fantasiado de Damon Salvatore vestido de Capitão Planeta [Damon entrou em uma briga com o Capitão Planeta e roubou sua roupa (daí ao azul no seu rosto representando o soco)] e graciosamente tirou alguns minutos para falar com o Ecorazzi sobre a sua fundação e esforços para conservação


Há quanto tempo você está envolvido com conservação e por quê
Ian Somerhalder: Honestamente, desde que eu me lembro, na verdade


Qual é a sua inspiração para o trabalho que você faz

do igarapé, e a família da minha mãe é semi-irlandesa, meio fazendeiros indianos. Então em todos os lados, era sobre um estilo de vida agrário. A costa do Golfo é insanamente um ecossistema muito delicado, então meu pai se certificou que eu entendesse isso

Uma coisa que realmente se impregnou em mim foi quando eu estava filmando Lost e vivendo no Havaí. Eu sempre ia acampar e fazer excursões quando eu morava em Los Angeles e então eu alugava essa Range Rover. E eu ficava pensando, cara, eu quero um Prius, mas não posso fazer nada. Quero dizer, eu precisava ser capaz de ir para desertos e montanhas. Mas eu estou dirigindo um veículo que faz 16 milhas por galão. Não era legal. Dirigindo por Los Angeles, você poderia ver literalmente o medidor de gás indo a baixo. Eu me lembro de no Havaí, em uma bela manhã, de estar dirigindo para o trabalho, e eu percebi que eu tinha todas essas aspirações maravilhosas pelo clima e pelo meio ambiente, mas eu estava dirigindo esse carro que consumia muita gasolina. Eu liguei para o meu empresário e disse, “Sabe do que mais? Eu tenho que me livrar disso.” E eu me livrei, quando voltei a Los Angeles.

Eu percebi que é tudo sobre essas pequenas coisas. Você sabe, nós não somos permitidos em deixar a torneira aberta quando escovamos os dentes, o que economiza 602 milhões de litros de água por dia. São coisas como essa que são uma loucura. Como apagar as luzes. Todas essas coisas. Depois do vazamento de petróleo eu percebi que é isso que precisa acontecer. Era isso. Essa era a hora.

Você tem mais de um milhão de seguidores do Twitter e você é muito ativo lá. Em sua opinião, qual o papel da mídia social na conservação?

IS: Minha opinião sobre mídia social é que ela mudou o mundo. Mídia social é a razão do porque essa fundação existe e porque ela é bem sucedida e vem se tornando ainda mais a cada dia. Seja lá quem foi que inventou o Twitter, eu quero beijar essa pessoa. É simplesmente inacreditável a quantidade de informações que viajam em milésimos de segundo. Eu devo essa fundação para seus apoiadores e a mídia social. Twitter e Facebook salvaram o mundo

Por que você direciona tanto o trabalho para os jovens se envolverem com o ativismo?
IS: Porque eles são o futuro

Como você consegue alcançá-los e fazer isso se tornar importante para eles?
IS: Você sabe como isso se torna importante, eu acho? Você os deixa entender que esse é o mundo deles. É uma coisa muito interessante, se você pensar sobre isso. Como você faz uma criança de 10 anos  pensar sobre conservação de qualquer forma? Um ano atrás, tinha uma menina de 6 anos chamada Devon Haas que contatou a ISF porque ela queria mandar seu dinheiro da fada do dente para nós, porque ela queria mudar o mundo. Isso explodiu a nossa mente. Ela disse que queria mudar o mundo, mas ela sabia que não tinha voz. E o diretor executivo da ISF me ligou e disse, “Nós temos que dar voz a essa garota.” Eu literalmente fiquei pensando horas sobre isso. Essa garota agora tem 7 anos, ela tem 5000 ou 6000 seguidores no Twitter, e ela está nesse documentário chamando “Crianças do Golfo”, sobre as crianças do Golfo que foram afetadas, e como elas foram afetadas, em virtude do fato que elas não tem voz, ela nunca foram ouvidas. Ter uma voz é inútil se ela não for ouvida.

As crianças são o futuro. Os jovens do mundo são os mais subestimados. É o mundo deles, e você começa a contar a eles que essas coisas vão desaparecer, e eles se envolvem. Eles ficam irritados. E o que é muito legal sobre eles é que eles não foram condicionados por filtros de sociologia. Assim, suas idéias são incríveis. E o que é profundo sobre suas idéias é que elas fazem muito sentido.

Eu leio o Huffington Post o tempo todo. Eu leio The Nation o tempo todo. The Economist. Foreign Affairs. Harper’s. Coisas que você lê, e sua cabeça quer explodir porque simplesmente é muita informação. É tudo tão poderoso, e a maioria é tão negativa, e eu e você vemos o mundo através desses filtros. Mas esses pequenos garotos – eles estão abertos, e isso é a coisa mais legal do mundo.

Fonte: Ecorazzi
créditos. Equipe ISF.

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