segunda-feira, 30 de junho de 2014

ENTREVISTA COM IAN SOMERHALDER PARA A DIGITAL SPY



É difícil de acreditar, mas tem mais de quatro anos desde que Noel Clarke dirigiu seu último filme. Ele tinha três créditos em 2012 com Fast Girls, Storage 24 e The Knot. Agora ele está de volta atrás das câmeras, apostando sua experiência com Storage 24 and Star Trek Into Darkness em uma de baixo orçamento, mas de alto conceito ficção científica.
Clarke interpreta Ryan, um ex-soldado que se encontra preso na traseira de uma van e só consegue ficar conciente durante 9 minutos e 47 segundos.
A Digital Spy se sentou com Ian Somerhalder no set de filmagens em Londres no último verão para discutir as alegrias de filmar uma sci-fi, com o que o filme se parece e seu trabalho com a Fundação Ian Somerhalder.
O que te chamou atenção em The Anomaly?
Noel é tão produtivo no que faz, e eu estava muito animado para trabalhar com alguém que estrela e dirige o filme, porque isso é algo que eu quero fazer e eu irei fazer. Noel é um máximo lidando com a informação, e ele tem tanta paixão e compaixão com a arte de filmar. Ele compartilha tão livremente e eu sou grato por isso.
Você mencionou que você viu paralelos entre o mundo real e o script …
Imaginem Pfizer ou Roche, uma dessas grandes empresas farmacêuticas, sendo propriedade de uma família. Meu pai [o personagem] Dr Langham, que é interpretado por Brian Cox, entende que a humanidade está excedendo seus recursos em uma taxa tão alarmante que não pode continuar deste jeito. E é o que está acontecendo no mundo agora.
Esse filme se passa 22 anos no futuro, então está perto do meio do século. E no meio do século vamos ter uma população de 9 bilhões. Então Langham percebe que, porque estamos gastando nossos recursos em uma taxa tão exponencial, não podemos continuar; ele precisa diminuir a humanidade, e ele descobre uma maneira de fazê-lo por meio de controle da mente. O problema é que isso não é ético, não se pode tirar das pessoas o livre-arbítrio, mas a intenção é justa. Ele quer ter certeza de que o planeta tem um futuro, o que é algo que eu vivo fazendo.
Então é por isso que o filme realmente falou comigo, e eu estava muito animado por filmar com Noel. Se conseguirmos uma pessoa, com este filme, se conseguirmos fazer uma pessoa perguntar: “Qual é o meu papel neste mundo, e eu posso pegar mais do que dar de volta? Se nós pudermos afetar uma pessoa, nós fomos bem sucedidos.
Ian Somerhalder in The Anomaly
Que influências sci-fi você viu no script?
Ele tem componentes de A Identidade Bourne, só que não temos esse tipo de massa. Estamos filmando isso com um orçamento muito menor e com poucos dias, por isso estamos apenas pegando o que precisamos. Há uma arte para isso – ‘Como faço para contar uma história, com o tempo e dinheiro que temos? “Noel é um homem apaixonado, talentoso e incrivelmente competente, e este grupo, esta equipe e elenco, estão no mesmo ritmo.
Quase todas minhas cenas são com o Noel, e nós nos amamos, cara, nós damos o melhor de nós. Nós nos ajudamos tipo 500 vezes, e passamos por muitas coisas emocionais juntos. Eu estou fora por dois dias, e eu sinto a falta dele!
Você é muito ativo no Twitter, e eu sei que você teve sua conta hackeada no passado. Qual tem sido a sua experiência de mídia social em geral?
Você sabe, as mídias sociais, Twitter e Facebook, mudaram o mundo. Eu vejo isso todos os dias estando em um programa de televisão, o sucesso de The Vampire Diaries é assim … grande parte, é atribuída a mídia social. O sucesso da Fundação Ian Somerhalder, que não existiria sem a mídia social, não na capacidade e nível que está agora. Então, eu sou apaixonada por ela.
É tudo sore os fãs, cara. Nesse ponto nada é sobre mim. Por causa destes – eu sempre brinco – adolescente bobos, o progresso é agora quantificável, com números reais e progresso real.
Alexis Knapp and Ian Somerhalder in The Anomaly
Como sua base de fãs facilitam seu trabalho de ativista?
Muitos críticos e falam de ‘slacktivism’ ou eles me chamam de slacktivist, porque eles acham que as pessoas sentam em seus computadores, apenas no Twitter e no Facebook, e realmente não fazem nada. Mas eles estão completamente errados. Eu vejo ideias nas mídias sociais entrarem em planejamento, e depois irem para progresso quantificável. Eu vejo isso acontecendo. Há uma razão para que eu começar a trabalhar com algumas das pessoas que eu trabalho.
Nós da ISF estamos contruindo um grande santuário animal em Louisiana, é também um campo de educação de jovens, e uma fazenda sustentável, é fantástico. Mas é incrivelmente caro, e eu tenho que arrumar jeitos de pagar por isso, então eu estou indo por toda a Europa fazendo aparições e levantando dinheiro. Eu não estou reclamando, eu sou muito agradecido por isso, mas tem custado caro a minha saúde, por que eu tenho filmado aqui, o dia todo, todos os dias da semana, e depois eu entro em um avião na sexta a noite e vôo para uma cidade diferente na Europa.
Só espero que todas essas pequenas criaturas peludas e todas aquelas crianças apreciem! Isso foi uma piada, estou muito feliz de fazer isso e eu sou tão abençoado por ter a oportunidade. As pessoas dizem: ‘O que você faz no seu tempo livre? Não há nenhum! E está tudo bem, você sabe. Eu quero fazer o máximo que eu puder, enquanto eu estou aqui, neste planeta, pelo menos nesta forma física. ”

  créditos. Tradução e adaptação: Yasmin Gallo. Equipe ISF.

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