quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Williamson fala sobre a série e os futuros acontecimentos

Agora que estamos mais perto da volta de The Vampire Diaries às telinhas, os nervos estão a flor da pele e qualquer mínimo spoiler, para muitos, já é motivo de felicidade. Na Comic-Con ouvimos muitas respostas para as várias perguntas que rondam nossas cabeças nesse período de espera. É a vez de Kevin Williamson liberar os seus spoilers para nos alegrar mais um pouquinho, falando sobre o que poderá acontecer e justificando algumas coisas que aconteceram.


Os astros de The Vampire Diaries mostraram bastante dos seus personagens e aonde a terceira temporada os levará no painel da Comic-Con, mas ninguém conhece melhor o futuro desta série sobrenatural do que o seu próprio criador, Kevin Williamson. O autor e produtor do programa sentou para bater um papo e revelou o que vai acontecer com o triângulo amoroso Damon-Elena-Stefan, porquê ele decidiu matar tia Jenna e muito mais.




Quando a gente voltar, o que vai acontecer entre Damon e Elena?
Kevin Williamson: Stefan foi embora com Klaus por um motivo de força maior: Klaus está tramando alguma coisa. É tipo o primeiro capítulo da nossa história e o que dá margem a muito material. Vai ser meio que uma busca de Damon e Elena por Stefan e como o relacionamento entre eles muda. No fim da segunda temporada, Katherine soltou um comentário: “Tudo bem amar os dois,” nós vamos ver o desenrolar disso. E o que isso quer dizer? Para Katherine teve um significado, e para Elena, o que vai ser? Porque você pode sentir um amor fraternal por alguém, pode amar alguém como amigo e, na minha opinião, em se tratando de amor romântico, pode PEGAR MAL amar os dois.
Eu acho que é uma caminhada. Ela está numa grande jornada, porque, sim, 100% sim, ela se sente atraída pelo cara [Damon]. Sim, ela está apaixonada pelo Stefan; é um amor épico e que nunca vai mudar. Então ela vai acabar se magoando. Esses personagens são tão trágicos. E o Damon é aquele tipo de personagem relutante que não quer ser o herói, não é o que ele faz, ele não é bom nisso. Elena vai ficar fazendo ele bancar o herói, mas é da natureza dele matar pessoas, então vai ser interessante.




Como você decidiu dar cabo da Jenna?
KW: Essa foi difícil. Não sei se foi uma decisão; foi algo com o que brincamos um pouco na primeira e na segunda temporadas, talvez. A gente meio que sentiu um estalo e começou a desenvolver a terceira temporada e sabíamos muito bem disso, ia ser uma coisa importante para o Alaric; era importante acontecer. Eu nunca pensei em qual era o lugar dela naquele mundo. Eu só não queria a tia Jenna comendo mingau de aveia na cozinha, ou tomando café e sendo simplesmente a personagem humana de “comercial de margarina”. Eu tinha plena certeza do que fazer com ela. Deu trabalho. Era uma boa personagem: a tia, a responsável, a autoridade, a figura dos pais. Eu tive dificuldade com esse tipo de personagem em todas as séries que eu fiz, para ser bem franco. Então, de um jeito estranho, eu pensei, vamos despachar ela de um jeito bonito, fazer disso algo significativo e deixar os nossos personagens encararem a morte de frente. Eu só achei que teria um impacto emocional, que seria algo devastador.


Nunca mais vamos ver a Jenna?
KW: Eu aprendi a nunca dizer nunca. Lembro de quando eu disse a Kayla [Ewell, que interpreta a Vicki] que ela ia morrer e como aquilo era doloroso, porque era uma atriz que a gente adorava. E por mais que amássemos a Anna, ela foi a próxima. A série tinha acabado de começar, éramos uma família, estávamos todos juntos nesta caminhada. E daí ela descobriu a forma intensa como ela ia morrer. E ela ficou meio, é pra valer? E eu tipo, é, porque se as pessoas não morrerem pra valer, o nosso programa perde o significado. Sem consequências. E foi tão triste. Eu fiquei chorando, Julie [Plec, a produtora executiva] não conseguia nem falar. Foi simplesmente o dia mais emocionante de todos. Todo mundo chorando. Mas, sabe de uma coisa? Se somos um sucesso e a série é grande como é, viva, não posso prometer que ela nunca vai voltar. Meio que nos resta um fiozinho de esperança. E ela [Kayla] fez um retorno ótimo [no fim da segunda temporada] porque ela poderia ter dito “dane-se”, mas não disse.


Se é mais difícil criar personagens como a Jenna, quem é o mais fácil?
KW: Damon, eu sou especialista. É o meu personagem favorito.

Você vai apresentar outros vilões nesta temporada?
KW: Bem, temos o Klaus, e com o Klaus vem um montão de problemas, pessoas e personagens. Os lobisomens ainda estão lá, e agora que Klaus é um híbrido, vai ser bem interessante ver o que ele está tramando com a família de Originais, que a gente espera conhecer ao longo da série. Digamos que a família tem oito membros. Não sei quantos vamos conseguir conhecer em uma temporada, mas tenho esperanças de que vai dar certo e teremos mais uma temporada então, vamos poder trabalhar nisto.


Matt vai continuar sendo humano?
KW: Pessoalmente, eu o adoro como um personagem humano. Eu também quero mostrar aquela relação do ponto de vista que ele tem do mundo sobrenatural. Porque claramente há algo de errado com Mystic Falls, a cidade atrai atividade paranormal. E vai ser interessante observar o nosso personagem humano restante para a) ver quanto tempo ele continua vivo, e b) qual a reação dele aos relacionamentos de todos que o rodeiam. Eu gosto dele como humano e não mudaria isso por nada no mundo – a menos, é claro, que explorássemos todo o potencial humano. Eu não quero acabar com isso. Gosto dele como humano.


Bonnie e Jeremy vão dar certo?
KW: Vamos contar a história de um jeito interessante. Aos pouco nós meio que vamos revelando o que essa galera fantasma é. Daí vai ser interessante ver como Bonnie fica no meio disso e meio que o ajuda a parar de ver gente morta. Além disso, elas são ex-namoradas do rapaz. Duas outras pessoas que o amaram. As duas únicas que a vida inteira o amaram. É um triângulo/quadrilátero amoroso total.

creditos 


Vampire Diaries Brasil

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