Editora: Galera Record
Autor: L.J. SMITH
Número de páginas: 448
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Stefan foi capturado por espíritos demoníacos e está preso na Dimensão Sombria, onde rumores dizem que vampiros e demônios andam livremente, mas humanos são mantidos como escravos por seus mestres sobrenaturais. Elena pede ajuda a Damon e, com Matt, vai até lá resgatar Stefan. O problema é que a tensão entre ela e Damon continua aumentando. Qual dos irmãos Salvatore Elena realmente quer?
Almas Sombrias começa alguns dias depois dos últimos acontecimentos de Anoitecer. Após uma breve retrospectiva, vemos Elena, Damon e Matt seguem viajando em direção ao portal que os levará para a Dimensão das Trevas, onde Stefan está preso.
Porém, Matt decide abandonar os dois companheiros e voltar para Fell’s Church, deixando Elena e Damon sozinhos – o que gera uma ótima cena para o casal. No dia seguinte, Bonnie e Meredith se juntam aos dois para “tapar o buraco” deixado pela ausência de Matt.
Assim, os quatros entram na Dimensão das Trevas e começam uma busca pelas duas metades da chave que abrirá a cela de prisão de Stefan. Só que é claro que muitas coisas acontecerão nesse meio tempo.
A história de Almas Sombrias é boa, mas podia ser melhor. L.J Smith investiu páginas demais em coisas desnecessárias, e, em alguns pontos, ficou bastante claro que ela precisou voltar atrás em certas coisas – como o Matt viajando com a Elena e o Damon no começo do livro, por exemplo.
E, não sei vocês, mas sempre achei a escrita da autora meio confusa. Além disso, bem que ela poderia ter investido mais na trama de Fell’s Church, pois se existe uma coisa em que L.J Smith é boa, essa coisa é escrever cenas de terror e nojentas que arrepiam até o último fio de cabelo, e a bagunça toda em torno de Fell’s Church poderia ter criado ótimas passagens!
Mas, por outro lado, houve alguns acertos. Achei bem legal o universo que L.J criou para a Dimensão das Trevas, onde seres sobrenaturais dominam seres humanos em uma sociedade feudal. E quem é do time Delena com certeza vai amar algumas cenas. Pela primeira vez, vi o verdadeiro significado de triângulo amoroso em Diários do Vampiro. Neste ponto, a ausência de Stefan foi ótima para aproximar Elena de Damon para finalmente conseguirmos enxergar a outra ponta do triângulo verdadeiramente.
Outra coisa que eu preciso ressaltar: o clímax, que é de tirar o fôlego. Ah, e antes que eu me esqueça, se preparem para uma grande reviravolta no final, que com certeza influenciará nos acontecimentos do próximo livro.
Finalizo a resenha com esse “pequeno” mistério. E também esperando que o desfecho da segunda saga de Diários do Vampiro me deixe satisfeito e que o livro seja um pouco melhor que Almas Sombrias.
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